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"Sou quem sou, simplesmente mulher, não fujo, nem nego,
Corro risco, atropelo perigo, avanço sinal, ignoro avisos.
Procuro viver, sem medo, sem dor, com calor, aconchego,
Supro carências, rego desejos, desabrocho em risos..."

Angela Bretas - Soneto da mulher abstrata

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O BAILE

No texto anterior, eu relatei o ocorrido a caminho do baile, foi um passeio divertido, mas algumas coisas quase estragaram o meu passeio. E antes que alguém diga que eu sou cri cri, eu respondo e assumo: sou mesmo! Sei que não deveria ser tanto, mas o que fazer quando a natureza fala mais forte ?

Vamos ao que interessa então! Cheguei no baile e fiquei meio perdida no começo, pois ainda não tinha encontrado meus conhecidos, mas logo minha atenção foi desviada para um jovem de aparência bastante atraente que me convidou para dançar e eu prontamente aceitei, pois me agrada muito rodopiar no salão ao som de um bom chamamé. Eu poderia ter passado a tarde toda dançando com aquele rapaz se ele não tivesse pisado no meu calo principal logo de cara.

Quando começamos a dançar, ele fez a pergunta clássica:

- A senhora é casada ?

Uau!!!!! Uhuuuu!!! Que pergunta criativa!!! Aplausos pra ele! O cara não tem o menor senso de direção, pois deveria ter percebido que se eu estava sozinha, certamente não poderia ser casada. Mas essa eu deixei passar e fingi que não ouvi aquele disparate respondendo gentilmente:

- Se eu fosse casada, não estaria dançando com o senhor, não acha ?

Se ele tem algum neurônio na cabeça, certamente não utiliza, porque não demorou muito, ele me dispara um absurdo:

- A senhora é tão linda que eu poderia me apaixonar à primeira vista!

Eu tive que respirar fundo para não dar risada! Vai faltar criatividade na PQP! Me limitei a responder:

- Moço, na escola onde o senhor aprendeu a arte da conquista, o professor comprou diploma, porque falta muita criatividade!

E contrariando a regra do baile, larguei meu par sozinho na pista e fui me sentar, mas o cara sabia ser pegajoso. Depois de alguns instantes, ele vem à minha procura novamente e tenta puxar conversa. Tento relevar para não parecer que sou intransigente demais, mas o rei do disparate tinha que me sair com outra:

- Você não quer comprar um refrigerante pra gente ? É que eu não tenho dinheiro! Torrei tudo em cerveja no início da tarde!!!

Oh!!! Bravos! Agora eu tinha diante de mim um pinguço aproveitador de dinheiro feminino! Ninguém merece!!!

Mas o espetáculo maior ele deixou como gran finale, e me dispara essa pergunta:

- Seu celular é da CRARO ? O meu é da CRARO, dá menos PROBREMA de sinal e os CRIENTE que contrata meus serviços de jardineiro tudo tem celular na CRARO!

Mentalmente, eu clamei:

- Socorro!!!! Valei-me santo professor Pasquale!!!

Estava quase desistindo de ficar no baile, quando uma amiga me viu e se aproximou e me levou para o outro lado da pista onde conheci um jovem paraguaio lindo de viver com quem dancei o restante de tempo que passei ali. Nisso, eu reforço a minha tese:

QUANDO ESTIVER DANÇANDO COM ALGUÉM, NÃO DEIXE ELE ABRIR A BOCA, PARA QUE VOCÊ NÃO TENHA QUE PERDER

SEU PAR POR NÃO AGUENTAR AS IDIOTICES QUE ELE FALA!

1 Escreva você também:

At 2 de janeiro de 2010 às 16:06, Blogger Mendy said...

hahahahaha
Jura que isso aconteceu??????
Tem cada um no mundo mesmo... afff
Gosto das suas historias rsrs

 

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