Não há por quê chorar nem
ter saudade de tudo aquilo que veio tarde na vida. Que não vindo em tempo, não
trouxe felicidade e sem felicidade não há amarga despedida.
Não lamentar o tédio que a
alma nos invade, pois nossa alma de amargura ressequida, quer tão somente
ver-se livre da maldade, já não deseja ser amada, ser querida. Assim, aceito
que você, meiga e singela, viva sua vida bem feliz e bem distante, pois você é
como um anjo, mas não é ela.
E eu procurarei outras rosas
no jardim, pois se pensei que te amava, por um instante, hoje compreendi que
você não é para mim.
Texto de autoria de meu pai –
Manoel Paulo do Nascimento
Escrito em 1979
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